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A educação no Brasil passa por um período desafiador

Dois anos se passaram e continuamos a enfrentar a pandemia da covid-19. E mesmo com pelo menos 71% da população totalmente vacinada, é preciso estar alerta, pois novas variantes ainda mais contagiosas surgem e os cuidados ainda se fazem necessários, principalmente em ambientes de grande circulação de pessoas como as escolas.

Em março de 2020, as escolas fecharam as portas e migraram para o sistema de ensino remoto. Apesar das diferenças sociais de acesso que dificultam a igualdade educacional, pais e responsáveis precisaram estar mais presentes no ensino dos filhos, professores tiveram que se reinventar, de toda forma  possível: apostilas, vídeos em redes sociais (uma forma de se aproximarem dos alunos pelas plataformas com as quais eles estão habituados), professores que copiavam a matéria e levavam até os alunos sem acesso a internet, enfim, cada um à sua maneira. Foi preciso se adaptar para atender à distância alunos avançados e alunos abaixo do básico e nos demos conta de que nesse modelo de ensino, seria necessária uma verdadeira equipe pra dar conta de tanto conteúdo.

E tudo fica ainda mais difícil quando sabemos que, segundo dados do relatório Education at a Glance 2021, desenvolvido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil está entre os países que não aumentaram os recursos em educação durante a pandemia, uma forma de diminuir os prejuízos de aprendizagem e encarar novos desafios que pudessem aparecer nesse período. O país não reajusta os recursos destinados à educação (4%) desde 2019, ou seja, a cada ano menos recursos são destinados à educação, principalmente num momento difícil para a educação no Brasil como agora.

Além disso, de acordo com um levantamento feito em 2021 pela organização, “Todos pela Educação”, aproximadamente 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estão fora da escola no Brasil. Um crescimento de 171,1% na evasão escolar em relação a 2019. Ainda assim, no momento, existem cerca de 4 mil crianças sem vaga nas escolas da capital de São Paulo.

Na maioria dos estados brasileiros a pandemia esteve suspensa entre março de 2020 e maio de 2021. Em todo caso, no ano de 2022, com quase 90% dos professores com as duas doses da vacina em boa parte do país e, com o início da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos, as escolas se sentem um pouco mais seguras para retomarem as aulas 100% presenciais, mas adotando todos os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde) como o uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel, medição da temperatura dos alunos e trabalhadores, além do distanciamento mínimo entre as carteiras.

Além disso, no ano de 2022, entrará em vigor o “novo ensino médio”, um modelo de aprendizagem organizado por áreas de conhecimento e não por matérias, em que o jovem poderá optar por uma formação técnica e profissionalizante. Será composto por 4 áreas de conhecimento mais uma de formação técnica profissional. Ao finalizar o ensino médio, o aluno recebe o certificado do ensino médio regular e o certificado do ensino técnico profissionalizante que tiver cursado.

A IAM tem atuado com diversas iniciativas educacionais, sobretudo nesse período desafiador da pandemia. Nosso maior propósito, mais do que nunca, é contribuir para que a educação no Brasil forme uma geração mais próspera e transformadora de toda ma sociedade. Saiba mais sobre nossa atuação em nosso site.

 

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